quinta-feira, 30 de abril de 2015

PROPOSTA CURRICULAR DE SANTA CATARINA

GRUPO 03


CONSIDERAÇÕES INICIAIS

            A atualização da proposta curricular de Santa Catarina ocorreu em face dos desafios contemporâneos que permeiam o campo educacional, ao mesmo tempo em que  se reconhece a pertinência e atualidade das suas  bases históricas e metodológicas.
            Desde os anos 1980 intensificava-se os debates educacionais  em torno de questões  curriculares, dispostos a construir a nova alternativa curricular. No período entre 1988 a 1991 é formulada a 1º edição da Proposta Curricular de Santa Catarina que define a composição do sujeito, de projeto,  de escola, e de sociedade.
            Nos últimos anos, novas demandas sociais, educacionais e curriculares vem  induzindo a reformulação das diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica. Este Processo de atualização esta fundamentada por três viés:  1º Perspectiva de  formação integral; 2º Concepção do percurso   formativo visando superar  o etapismo escolar e a razão fragmentária que ainda predomina na organização curricular, 3º Atenção a  concepção de diversidade no reconhecimento das diferentes  configurações  indenitárias  e das novas modalidades da educação.
            O presente documento esta estruturado em duas seções: A primeira é dedicada a apresentar o resultado das dimensões sobre ”Educação Básica e Formação Integral” e incluir o debate em torno dos conceitos de percurso formativo e diversidade. Na segunda parte destacam-se  as atribuições das áreas do conhecimento para a Educação Básica e a Formação Integral.
            O grupo que trabalho tem consciência de que um  dos principais desafios é aproximar o que propõe a teoria e a pratica de sala de aula e da gestão escolar.

EDUÇAÇÃO BÁSICA E FORMAÇÃO INTEGRAL

            A Formação  integral tem sua luta histórica pela emancipação humana e as possibilidade e da transferência da sociedade se dão através  da mesma. Na busca pela formação integral, a escolarização ocupa um lugar central, sendo o currículo entendido como a expressão direta e o sujeito. A educação integral é um desafio, uma vez que pressupõe o cotidiano de outras demandas, entretanto se faz necessário  uma mudança de currículo escolar e da própria escola, buscando uma formação emancipatória, autonomia e libertaria, para uma formação critica, que reconheça o direito a diferença a diversidade cultural e indenitária.
            Nessa perspectiva de formação integral as áreas de linguagem, ciências humanas, ciências da matemática devem-se permanentemente se relacionar bem como com o cotidiano e com a escola. Portanto a formação integral precisa ser incorporada em cada componente curricular e área de conhecimento e a articulação entre elas.

ATIVIDADES PRINCIPAIS DE DESENVOLVIMENTO HUMANO CONTRIBUIÇÕES PARA O PERCURSO FORMATIVO

            Ao longo de toda a caminhada de formação, os processos de aprendizagem necessitam oferecer aos sujeitos um amplo leque de vivencias.
            No caso das fases de desenvolvimento da criança, onde ela passa a ocupar outro espeço na sociedade, os processos educativos devem considerar a importância e a contribuição, da ludicidade como uma estratégia metodológica e pedagógica importante .

PROCESSO FORMATIVO

Neste sentido o percurso  de formação a ser desenvolvida pela escola estrutura-se em torno de  uma organização curricular tendo em vista as especificidades que constituem as diversidades de cada sujeito.
            É  fundamental que as praticas pedagógicas desenvolvidas na escola tenham  a importância do desenvolvimento de todas as potencialidades humanas.
            Ao propiciar a viabilização do direito a igualdade, acesso ao conhecimento e permanência de todos, incluindo os adultos e idosos e priorizando os de zero a 17 anos.
            O professor é um organizador da  atividade e para isto sabe o que esta em jogo no espeço da sala de aula.

1.1.1     REVISTINDO OS FUNDAMENTOS TEORICOS METODOLOGICOS DA PROPOSTA CURRICULAR DO ESTADO DE SANTA CATARINA

A proposta Curricular esta pautada na teoria-histórico-cultural e de atividade. Processo pelos quais cada sujeito, produz sua própria humanidade.
            Vivendo em grupo os seres humanos desenvolvem a necessidade de se organizar em atividades praticas e de integração com os demais. Tanto as características humanas especificas quanto a linguagem e a consciência resultam de ações  coletivas e históricas do ser humano, determinadas pelo entorno  que compõe os mundos diversos.
                          É através da mediação que permite que as gerações  percussoras assegurem
as novas  o conhecimento e os traços culturais pelos que  antecederam.
Mas é na sua singularidade que este se humaniza.
            Em um 2º momento tais funções se constituem em atividades individuais com propriedades internas do pensamento.
            Importante compreender que a aprendizagem e o desenvolvimento são processos intimamente imbricados. Os conceitos são elaborados como conceitos do cotidiano e sistematizados  através da iteração. É na generalização dos conceitos  que se torna possível os conhecimentos perpassando pelas diferentes matrizes do currículo.
           
Cursistas
Bernardete de Lurdes Agostini Dill
Dalva Marisa Lazaretti
Iracema Aparecida Schneiders
Maria Doraci Oro Povala
Maria Genoveva Vedoy
Patricia Ferreira

Sonia Lurdes Magrini

PROPOSTA CURRICULAR DE SANTA CATARINA
GRUPO 02 


EDUCAÇÃO BÁSICA E FORMAÇÃO INTEGRAL

A Proposta Curricular de Santa Catarina norteia as ações pedagógicas na rede estadual de ensino. As primeiras edições foram formuladas nos anos de 1988 e 1991. Posteriormente outros escritos foram lançados em 1998 e 2005. Em 2014 tendo como base as novas demandas da educação no estado bem como no cenário nacional e global surge a “Proposta Curricular de Santa Catarina: Formação Integral na Educação Básica”. Esse documento não é novo, mas corresponde a um processo de atualização dos escritos anteriores resultante do envolvimento e contribuições dos educadores de todo o estado de Santa Catarina.
Ele preconiza a formação integral, uma formação que vai além dos espaços escolares e reconhece outras demandas como a saúde, o esporte, a inclusão digital, a cultura, áreas essas que a escola precisa dialogar. A própria LDB- Lei de Diretrizes e Bases da Educação afirma que a educação deve garantir o pleno desenvolvimento humano, isso vem de encontro ao que propõe a Proposta Curricular que reitera que o sujeito tem direito a uma formação que tenha como parâmetro todas as dimensões que  constituem o ser humano. Uma formação que garanta o direito à diferença, a diversidade cultural e identitária, as dimensões da estética, ética, política, espiritual, socioambiental, técnica e profissional.
Assim, para que a educação integral se materialize a instituição escola e os currículos escolares devem ser reconfigurados, superando o isolamento disciplinar, valorizando os diversos saberes, reconhecendo e valorizando a diversidade, ampliando a autonomia dos sujeitos, estabelecendo redes de saberes e democratizando a gestão dos processos, valorizando o trabalho coletivo.
Já as práticas pedagógicas desenvolvidas na escola devem considerar todas as potencialidades humanas, devem contribuir com ser humano de forma a sentir completo a partir de sua convivência em sociedade e de seu trabalho. A escola deve garantir a todos o direito à igualdade de condições de acesso ao conhecimento. A atividade orientadora de ensino permite dialogar com as diferentes formas do conhecimento. Exigir pensar em estratégias metodológicas que permitam aos estudantes da educação básica a apropriação, compreensão e a produção de novos conhecimentos. Uma atividade é orientadora porque o professor parte do pressuposto de que o resultado final da aprendizagem é o fruto das ações negociadas e tem consciência de que não domina o conjunto da sala de aula e da turma. Diante disso as escolhas do trabalho pedagógico permite aos sujeitos a ampliação de seus repertórios culturais, sem negar aquilo que já sabem.  
            Toda organização pedagógica sempre é baseada em teoria histórico-cultural e da sua atividade como sujeito singular que produz a sua própria humanidade, e que por conseqüência, demanda a sua sobrevivência, que é onde o ser humano passa a viver e agir em grupos. Vivendo em grupos os seres humanos desenvolvem a necessidade então de organizar as atividades práticas, interagindo. A linguagem é algo que se desenvolve a medida que o ser humano se possibilite referir-se a objetos e vivências. A PCSC defende características humanas específicas quanto a linguagem e a consciência o que define essa ação coletiva e histórica do ser humano. Nisso tudo a função dos profissionais que atuam na educação Básica é organizar, planejar as atividades orientadoras de ensino de modo que as interações e os processos de mediação cumpram com a função que lhes cabe em meio as necessidades contemporâneas. A eles também cabe o compromisso, a responsabilidade dessa organização, desse planejamento que aos professores não significa desconsiderar o potencial mediador das interações com os colegas tanto quanto os sujeitos do universo escolar. É importante compreender que a aprendizagem e o desenvolvimento são processos intimamente se sobrepõem. É também importante considerar o seu desenvolvimento ser imediato dos sujeitos envolvidos no processo quando da organização das atividades orientadas de ensino. Enfim,  o conceito é sempre um instrumento intelectual de entendimento do seu real, para que então os seres humanos sejam capazes de estabelecer relações dialéticas de compreensão da sua realidade. Tudo é resultado do esforço coletivo significativo da atividade mental na direção da comunicação, do conhecimento e da busca da resolução de problemas de uma realidade analisada.
A atividade principal não é aquela que em determinado momento do percurso formativo o sujeito dedica maior parte de seu tempo, não é, também, a única presente naquele período de desenvolvimento. Cada atividade principal surge dos conflitos gerados no âmbito da atividade principal antecedente, numa relação dialética. (DAVIDOV, 1988).
            É importante que a escola promova atividades relacionadas a diferentes áreas do conhecimento, bem como a valores éticos, estéticos e políticos.
São as atividades principais do desenvolvimento humano que definem as estratégias metodológicas a serem adotadas para a consecução dos objetivos educacionais, tendo em vista, a formação integral dos diferentes sujeitos acolhidos em toda a Educação Básica.
Estas atividades principais são vivenciadas em toda sua vida. Foram identificadas como atividades principais responsáveis pelas neoformações psíquicas no ser humano: a comunicação emocional direta com os adultos que predomina nos seis primeiros meses; outra é a atividade objetal-manipulatória, característica da criança nos primeiros anos de vida; os jogos protagonizados se constituem na atividade principal das crianças após os primeiros anos de vida; a atividade de estudo é definida nas crianças nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
A partir da necessidade e participação em atividades de estudo, desenvolvem-se nos sujeitos a consciência, o ato criador e o pensamento teórico. As atividades organizativas-sociais, desportiva, artísticas, entre outras, também ocorrem através da atividade do estudo e por intermédio delas, desenvolvem-se nos sujeitos as demandas relacionadas ao trabalho.
Em cada momento do desenvolvimento humano há atividades principais responsáveis pelas neoformações psíquicas, e que estas, não desaparecem completamente, constituindo-se em linhas subsidiárias do desenvolvimento, ao longo de todo o percurso formativo.
Considerando os sujeitos dentro de seus diferentes contextos, a Proposta Curricular apresenta diferentes formas de organização escolar, sendo elas: a Seriação, que se caracteriza por ano/série, onde os conteúdos procuram obedecer “uma lógica” que segue o conhecimento produzido socialmente, onde a ordem ano/série determina a complexidade dos conteúdos de cada componente curricular.
Outra forma de organização são os Ciclos de Formação, onde existe a compreensão que permite dividir os sujeitos do processo em três grupos etários, onde o respeito aos conhecimentos e ao desenvolvimento de cada sujeito, assim como a forma como esses aprendem são os principais pontos dessa forma de organização escolar.
A Pedagogia da Alternância está ligada mais diretamente com a Educação do Campo, a Educação Quilombola, Indígena e outras. Esta organização consiste em “momentos pedagógicos” que proporcionam aos educandos articular os conhecimentos adquiridos com suas experiências no trabalho e na comunidade em que está inserido, tornando-o sujeito de sua própria formação.
Independente da organização pensada para cada espaço escolar é imprescindível que esta torna possível a educação integral dos educandos. Assim a avaliação torna-se importante ferramenta de diagnóstico, de intervenção e de replanejamento do percurso formativo dos sujeitos envolvidos no processo.
Devidamente explicitada do Projeto Político Pedagógico da escola, a avaliação deve proporcionar uma visão ampla do processo de ensino/aprendizagem, possibilitando que todos aprendam, sem sínteses individualizadas dos educandos.  A avaliação deve proporcionar a inclusão dos envolvidos, e não adotar um sistema de classificação/exclusão.
A avaliação torna-se fundamental para a elaboração e apropriação do conhecimento, e pode considerar diferentes formas de registros (rodas de conversa, mostra de trabalhos, experimentos e relatos, testes orais e escritos, desenhos, painéis e outros) para que a análise sobre o processo formativo proporcione as mudanças necessárias. A Proposta Curricular cita ainda, o Conselho de Classe como espaço coletivo para tomadas de decisões acerca do processo de aprendizagem.
Surgiram recentemente, avaliações institucionais e de avaliação externa em larga escala (provas Brasil, PISA e ENEM), que implicam no trabalho pedagógico e na organização escolar. Assim, o Projeto Político Pedagógico da escola torna-se o espaço da avaliação institucional, considerando os planejamentos e conselhos de classe.
A Proposta Curricular de Santa Catarina prevê a necessidade de constituição do Conselho de Escola, “no qual as decisões são colegiadas, inclusive as de planejamento e avaliação das ações educativas”. Toda a comunidade escolar deve participar do processo, para que os sujeitos compreendam a importância da educação integral, que deve respeitar os saberes adquiridos e as vivências dos educandos, em diferentes fontes de informação atuais, para que a escola possa cumprir sua função social que é, de acordo com a Proposta Curricular, ampliar os conhecimentos sistematizados, desenvolver a criatividade e o pensamento teórico.
            Na estruturação do trabalho pedagógico são necessário alguns aspectos para a organização de atividades em sala de aula, uma organização levando em consideração as peculiaridades do meio e das características, interesses e necessidades dos estudantes, para que haja a efetivação do processo de formação integral.
            A partir desse entendimento, a instituição escolar toma para si possibilidades e necessidades de se relacionar com outras instituições, tendo clareza sobre seu papel, o qual precisa estar explicitado no Projeto Político Pedagógico.
            A Escola é um espaço social de mediação que desenvolve o ato criador, o pensamento teórico, espaço de institucionalização do desejo de aprender, levando em consideração o acesso, permanência e a aprendizagem. Nesse pressuposto cabe pensar o currículo escolar como um contexto em permanente (re) elaboração, com práticas que se renovem e sejam mediadas pelo entorno histórico, social e cultural que se reconheçam seus conhecimentos prévios como ponto de partida, e também ver a escola com olhar arquitetônico educativo, com aspectos pedagógicos, voltados para uma educação integral envolvendo o sujeito dentro de seus espaços de vida, sejam eles urbanos, rurais, das periferias urbanas, quilombos, aldeias indígenas, etc...
            Nesse sentido, é possível repensar o currículo, organizando-o por áreas, formulando conceitos fundamentais e assumindo planejamento e posturas de trabalho docente coletivo, na perspectiva da totalidade, estabelecendo a articulação entre os saberes e os fazeres dos sujeitos e os conhecimentos científicos.


Cursistas: Janete Palú, Cristian Mello, Rosilene Demarco Sbeghen, Elisangela Ecker, Odete Rhoden, Aline Bonamigo.



quarta-feira, 29 de abril de 2015

PROPOSTA CURRICULAR DE SANTA CATARINA

Leitura e discussão da página 17 à 49.ABRIL- 04 horas a distância- Até 30 de abril. O quê? Produzir um texto (paper) coletivo por grupo, a partir do estudo realizado em sua unidade escolar, no início do ano letivo, dias 04, 05 e 06 de fevereiro de 2015, sobre a Educação Básica e Formação Integral (p. 17 à 49 da Proposta Curricular de Santa Catarina-PCSC).


GRUPO 01

Texto sobre a PC Santa Catarina/2014

A atualização da Proposta Curricular de Santa Catarina aconteceu para atender o momento histórico que estamos vivenciando numa época de globalização que envolve diferentes culturas, etnias, origens, perante os desafios contemporâneos.
Essa reformulação fez-se necessário, pois a concepção de sujeito, de escola e de sociedade, o qual, está contemplado na primeira Proposta Curricular de Santa Catarina já não atende as demandas sociais atuais.
Conforme a nova Proposta Curricular 2014, p. 20, o processo de atualização da Proposta Curricular orienta-se por três fios condutores que se colocam como desafios no campo educacional:

1)perspectiva de formação integral, referenciada numa concepção multidimensional de sujeito; 2) concepção de percurso formativo visando superar o etapismo escolar e a razão fragmentária que ainda predomina na organização curricular e 3) atenção à concepção de diversidade no reconhecimento das diferentes configurações indenitárias e das novas modalidades da educação.

A reformulação da nova Proposta Curricular de Santa Catariana, versão 2014,  pode contar com a participação de diversos profissionais de diferentes áreas do Conhecimento e divide-se em duas partes:
A primeira parte apresenta o resultado daquilo que foi discutido sobre Educação Básica e formação integral, apresenta e aborda conceitos de percurso formativo e diversidade. A segunda parte aborda as contribuições das áreas do conhecimento e da formação integral.

Desta forma ressalta a importância do desafio de aproximar a teoria da prática docente. A formação integral tem uma acentuada importância na educação básica, pois quanto mais integral a formação do sujeito maior a transformação da sociedade.

Um dos objetivos da nova proposta é discutir como a escola pode através da educação integral contribuir para essa transformação historicamente buscada por homens e mulheres. Neste contexto, vale repensar a estruturação do trabalho pedagógico, pois o currículo escolar deve estar pautado na formação de ser humano integral e, é necessário repensar; o tempo, o espaço e o próprio currículo. Também é necessário reordenar aprendizagens e ações, pois  é através da educação, e somente através dela, que muitos realizam mudanças de vida. Sendo assim, a Proposta Curricular de Santa Catarina repensa a utilização de todo o espaço escolar, pois todo o espaço é educativo e não somente o espaço de sala de aula.
A Educação Integral não cabe dentro dos muros da escola, ela busca novos espaços, pois extrapolar os muros da escola implica em novas formas de aprendizagens, pois sabemos que a ação pedagógica não se dá somente na escola, mas em outros espaços.

“Nesse sentido, a proposta da educação integral é  ampliar         o repertório vivencial da vida escolar dos sujeitos, buscando relacionar os conceitos sistematizados às vivências na comunidade”.
  
Segundo a Proposta Curricular  2014, p. 48 ,é importante destacar que, mais recentemente, outras dimensões de avaliação vêm implicando na vida e, por consequência, na organização do trabalho pedagógico das escolas. Além da avaliação da aprendizagem tradicionalmente desenvolvida para qualificar os processos de ensino e aprendizagem, surgem propostas de avaliação institucional e de avaliação externa em larga escala, como as provas Brasil, do PISA e do ENEM.

Dentro desta proposta, a educação é vista como investigativa e não somente como acerto de contas. Sendo assim, a avaliação deve ser um instrumento de inclusão e não de classificação ou exclusão, deve ser indicador do nível de desenvolvimento do estudante e um repensar pedagógico e metodológico do professor.

A partir da atualização da Proposta Curricular de Santa Catarina compreende-se a importância do PPP da escola. O Projeto Político Pedagógico é a organização das ações escolares, é o trabalho efetivo, tem como um dos objetivos resgatar o sentido político do planejamento escolar. É sem dúvida alguma uma construção coletiva, um instrumento do fazer; busca o envolvimento entre a escola e comunidade.
O PPP deve estar pautado em estratégias metodológicas  que permitam a comunidade escolar a desenvolver formas de pensamento e a produção de novos conhecimentos.

Segundo a Proposta Curricular, versão 2014, p. 49, é urgente que a escola valorize, pois, os saberes que os sujeitos trazem dos diferentes espaços sociais em que estabelecem relações intersubjetivas, quer seja dos filmes a que assistem, das fotografias, da televisão, dos quadrinhos, da literatura e dos diferentes modos de produção.
Sendo assim, o ato criador e do pensamento teórico é função social da escola.


Grupo 01:
Eliana CimaraRuschel Vergani
IonaraSchenatto
José Carlos Menegotto
LorianeSmaniotto
Sandra Malmann
Marli Teresinha Caus de Lucca
Neura Fachi
NeliseVacarin